A transmissão do SARS-CoV-2 (COVID-19) ocorre frequentemente através do contato próximo com um infectado ou de superfícies contaminadas, por meio da saliva e secreções respiratórias expelidas com tosse e espirros. A transmissão vertical da mãe para o feto pode ocorrer através da placenta, durante o parto ou durante a amamentação, porém é incomum.
🤧Sintomas: a maioria das gestantes poderá ser assintomática ou terá sintomas leves e moderados de resfriado/gripe, como tosse, febre, dor de garganta, coriza, perda do olfato e paladar, diarreia, dor muscular, dor nas articulações, dor de cabeça, dor abdominal e vômitos. A infecção por COVID-19 grave apesar de estar presente em uma minoria, parece ser mais comum no final da gravidez com a presença de desconforto respiratório/pressão persistente no tórax/saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente/coloração azulada de lábios ou rosto.
🤰🏾Efeitos na gravidez: a COVID-19 está associada a taxas mais altas de parto prematuro e cesáreas, principalmente por comprometimento materno ou fetal. Além disso, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode aumentar o risco de tromboembolismo venoso materno, devendo ser identificado precocemente.
👶🏻Efeitos no feto: a principal consequência é a prematuridade, podendo ocorrer também restrição de crescimento fetal. A maioria dos recém-nascidos de mães infectadas é assintomática.
Texto produzido pela afilhada @anaclaramelo_
Referências
Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de Covid-19 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde
Dra. Larissa Cassiano
Ginecologista e Obstetra
CRM- SP: 156.886 RQE: 65997